quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

A fábrica de brinquedos do Pai Natal

Foi pedido à turma do 2.ºano que criasse uma história de Natal para oferecer à EB1/PE Vasco da Gama Rodrigues. Eis o resultado:

A fábrica de brinquedos do Pai Natal
Uma vez, numa tarde muito fria de 24 de dezembro, o Pai Natal estava com os seus amigos duendes na fábrica de brinquedos, quando reparou que as máquinas não estavam a trabalhar.
- Oh não! E agora o que vamos fazer? Temos de arranjar as máquinas antes do Natal, se não as crianças ficarão sem presentes!
 - Mãos à obra imediatamente! – disse o duende chefe.
O Pai Natal decidiu escrever uma carta aos duendes construtores, para que viessem ajudar a arranjar as máquinas.
O pôr-do-sol já tinha chegado e as máquinas continuavam sem funcionar.
- Despachem-se! – apressou-se a dizer o Pai Natal.
- Espere, isto demora algum tempo . – disse um dos duendes.
- Não pode demorar mais tempo, porque ainda faltam muitos presentes!
- Se quer que seja mais rápido, o Pai Natal terá de ajudar. – disse um duende construtor.
- Tudo bem, temos de nos despachar, por isso eu ajudo.
O Pai Natal e os duendes construtores terminaram de arranjar as máquinas às dez horas da noite. Recomeçaram a fazer os presentes, mas o Pai Natal estava nervoso, porque achava que não iam terminar a tempo.
- Oh não, não vamos acabar a tempo…
- Não stresse, Pai Natal, vamos terminar.  –disse o duende chefe.
Então começaram todos a correr de um lado para o outro. Um duende embrulhava, outro escrevia o nome da criança no presente, outro metia no saco.
Já pertinho da meia-noite, a tarefa estava terminada.
- Por sorte acabámos a tempo – suspirou de alívio o Pai Natal.  – Vou já vestir o meu fatinho vermelho e logo levantar voo.
O Pai Natal foi para o trenó, segurou as rédeas das renas e levantou voo.
- Ho ho ho, aqui vou eu.
Nesse noite, todas as prendas foram entregues e os meninos ficaram felizes.
História criada em grupo, oralmente, pelo 2.ºano da EB1/PE da Calheta

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Intercâmbio

Está  patente na nossa escola uma exposição acerca da escritora Alice Vieira. Participam nesta exposição cinco escolas da região, através da passagem de contos da escritora para texto dramático, os respetivos fantoches e BD/reconto/ilustração,...


O bicharoco desconhecido

Os alunos do 1.ºano, depois de escutarem a história O bicharoco desconhecido, criaram este bonito cartaz, utilizando material reutilizável.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Programa Educando

No passado dia 10 de Novembro e no âmbito do projeto Baú de Leitura, o aluno José Manuel do 4.ºano, participou no programa Educando da Rádio Jornal da Madeira, com outros alunos do concelho da Calheta. Foi uma experiência interessante!




terça-feira, 25 de outubro de 2011

As moedas de ouro de Pinto Pintão

Foi pedido aos alunos do 4.ºano que passassem este conto tradicional de Alice Vieira para texto dramático. Eis dois desses textos:
Narrador – Era uma vez um pinto chamado Pinto Pintão, que andava a picar o chão e        encontrou uma mala com moedas de ouro.
Pinto Pintão – Como sou um pinto justo e bondoso, vou levar as moedas de ouro até ao rei.
Narrador –  O Pinto Pintão foi andando até ao palácio real e encontrou um rio.
Pinto Pintão – Eu sou o Pinto Pintão e vou ao palácio, por isso sai da minha frente.
Narrador – O rio recusou. Então o Pinto Pintão bebeu-o até à última gota. O Pinto Pintão    continuou o seu caminho até ao palácio e encontrou uma raposa.
Pinto Pintão – Sai do meu caminho, sua raposa saborosa.
Raposa – Não, daqui não saio.
Pinto Pintão – Então vou-te comer!!
Narrador – O Pinto Pintão comeu a raposa e continuou o seu caminho. Encontrou a coruja.
Pinto Pintão – Sai da minha frente, senão engulo-te de uma só vez.
Narrador – A coruja não aceitou.
Pinto Pintão – Mmm! Que coruja saborosa.
Narrador – O Pinto Pintão continuou a andar e encontrou um lobo.
Pinto Pintão – Sai do meu caminho, senão como-te de uma só vez.
Narrador – E o Pinto Pintão comeu-o. Por fim chegou ao palácio.
Rei – Obrigado pelas moedas de ouro. Agora, guardas, prendam-no na capoeira.
Narrador – Da boca do Pinto Pintão saiu a raposa que comeu as galinhas.
Rei – Guardas, prendam-no na cavalariça.
Narrador – Da boca do Pinto Pintão saiu o lobo que comeu os cavalos.
Rei – Seus idiotas, ponham-no no pote de azeite.
Narrador – Da boca do Pinto Pintão saiu a coruja que bebeu o azeite. O rei mandou o Pinto Pintão ir para o forno. Da boca do Pinto Pintão saiu o rio que inundou tudo.
Rei – Toma as moedas de ouro e bebe outra vez o rio.
Narrador – E assim fez o Pinto Pintão.

Paula, Jéssica, Stephanie e Manuel, 4.ºano


Narrador – O Pinto Pintão andava à procura de comida e encontrou um saco com moedas de ouro.
Pinto Pintão – Vou levar estas moedas ao rei!
Narrador – O Pinto Pintão atravessava difíceis caminhos, até que encontrou um rio.
Pinto Pintão – Qui ri qui, afasta-te ou eu bebo-te!
Narrador – O rio não mexeu nem uma gota e o Pinto Pintão bebeu-o. Depois encontrou uma raposa.
Pinto Pintão – Raposa malandreca, sai da frente ou sofres as consequências!
Narrador – A raposa nem mexeu um pelo e o Pinto Pintão comeu-a. Em seguida encontrou uma coruja.
Pinto Pintão – Sai da frente, coruja estúpida ou verás o que te acontecerá!
Narrador – A coruja nem mexeu uma pena e o Pinto Pintão engoliu-a. Depois encontrou um lobo.
Pinto Pintão – Sai da frente, lobo deficiente ou vou-te devorar.
Narrador – O lobo nem mexeu uma pata e o Pinto Pintão devorou-o. Continuou o caminho e chegou ao palácio.
Pinto Pintão – Estas moedas são para si em troca de comida.
Rei – Guardas, mandem-no para a capoeira.
Narrador – O Pinto Pintão vomitou a raposa, que comeu as galinhas.
Rei – Ponham-no na cavalariça.
Narrador – O Pinto Pintão abriu o bico e saiu o lobo que comeu os cavalos.
Rei – Mandem-no para o pote de azeite.
Narrador – O Pinto Pintão vomitou a coruja que bebeu o azeite.
Rei – Ponham-no no forno.
Narrador – Do bico do Pinto Pintão saiu o rio, que apagou o forno.
Narrador – O Pinto Pintão pegou nas moedas, levou-as para casa e com elas comprou comida.

                                                                            Duarte, José Manuel, Hugo e Avelino – 4.ºano

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Ano letivo 2011/2012

Mais um ano letivo começou. Em breve mostraremos neste espaço as atividades que irão ter lugar na nossa biblioteca.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Minutos com o Gil

O Duarte do 3.ºano e a Ana Patrícia do 4.ºano viram os seus desenhos premiados no concurso «Escolas com o Gil». Parabéns aos dois, que tiveram os seus trabalhos expostos no Centro Cultural John dos Passos.


sexta-feira, 10 de junho de 2011

Livros

Ao virar da página...um novo mundo! é um projeto do Baú de Leitura e nele está uma quadra criada na nossa escola sobre o livro.
Meninos de hoje, histórias para sempre... contém uma história criada a várias mãos por seis escolas do concelho da Calheta.
Estes dois livros foram editados tendo por base o que se faz nas bibliotecas escolares.
Boa leitura!

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Lançamento de livro


O lançamento do livro Ao virar da página...um novo mundo! contou com a presença de uma nossa aluna. A Beatriz, do 4.ºano, declamou alguns dos poemas inseridos no livro editado pelo Baú de Leitura e que não é mais que a compilação de algumas histórias e poemas elaborados por várias escolas participantes no projeto.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Meninos comilões

Tendo por base o poema «Meninos comilões», inserido no livro Senhor Reizinho, em grande grupo foram criados os seguidos poemas :
Os meninos espertalhões
achavam-se bonitões.
Foram ao restaurante
e comeram adoçante.
Andaram na escola
a brincar com uma bola
 que precisava de uma mola.
Andaram de Kart
e conduziram até Marte.
Meninos espertalhões
andavam sempre a passear
e a sua cabeça
não parava de pensar.
Foram com um empregado
e comeram um gelado.
Visitaram as namoradas
 e comeram torradas.
                                                                           4.ºano

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Feira do Livro 2011

Estas são algumas das imagens da sessão de abertura da nossa Feira do Livro, que contou com a presença do escritor António Cruz. Obrigada a todos pela colaboração!


terça-feira, 19 de abril de 2011

Criação de texto

O pirata aventureiro

Certa noite, numa noite de trovoada, andava a passear pela costa um pirata que se chamava Tomé e que era muito esperto. Uns dias depois encontrou um velho navio avariado e pensou: « Vou consertá-lo e assim posso navegar pelo mar.» E assim fez. Pegou num velho motor que estava no porão do navio, tirou os cabos, pôs o motor, ligou os fios e o barco começou a funcionar.
No dia seguinte, Tomé entrou no seu barco e viajou pelo mar.
Tomé era apelidado de Pirata Aventureiro e vivia numa ilha cheia de piratas, mas todos eram amigos uns dos outros. Todos os meninos eram amigos dele, porque dava-lhes brinquedos e biscoitos de groselha. Ele também tinha tantos tesouros, que oferecia alguns aos seus amigos.
Um dia, o velho navio afundou-se. Porém, os pinguins salvaram-no e o barco voltou a navegar pela costa, ficando às vezes ancorado na praia, ao pé do farol.

Fábio Moniz, 4ºano

Quero ser - António Cruz

Quadras criadas seguindo o modelo do poema «Quero ser», de António Cruz.
 
Quero ser um microfone
para estar sempre no palco,
para que toda a gente me veja
porque estou alto.
 
Quero subir e descer,
é uma alegria
que não me faz sofrer
sempre ao amanhecer.
 
Ser feito de metal e plástico
ser preto e fantástico.
Servir para as pessoas cantarem
e às vezes até rimarem.
 
Beatriz - 4ºano
 
 
Quero ser uma boneca
colocada num quarto de dormir,
para quando alguém quiser brincar
parar e rir.
 
Quero ser acarinhada
por uma amiga
e ser cuidada
para toda a vida.
 
Quero ser vestida de cor de rosa
e ser perfumada.
Quero ser bonita
e muito amada.
 
Mayara, 3ºano

quarta-feira, 23 de março de 2011

Feira do Livro

A Feira do Livro da nossa escola decorrerá de 04 a 06 de Abril. Na sessão de abertura estará presente o escritor António Cruz, que falará com as nossas crianças sobre leitura, livros e escrita. Comparece e junta-te à festa dos livros!

segunda-feira, 7 de março de 2011

Exposição Flashes Literários

Está patente, até ao dia 15 de Março, no Centro Cultural John dos Passos a exposição Flashes literários referente ao ano lectivo transacto. Passem por lá!

terça-feira, 1 de março de 2011

Trabalhos

Este são alguns dos trabalhos feitos pelas turmas desta escola a partir de textos de António Cruz.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Produção de texto

Criação de uma história em que os próprios são as personagens principais num mundo imaginário (a partir da história «No mundo da lua», de António Cruz).

O dragão mau
Era uma vez um dragão chamado Henrique muito, muito mau e o seu filho José Francisco que não gostava nada do que ele fazia. Também havia um cavaleiro chamado José Manuel que estava pronto a impedir o dragão de destruir o mundo inteiro com os seu lança-mísseis gigante.
             O cavaleiro José queria matar o dragão, mas José Francisco, o filho do dragão, teve outra ideia: haviam de fazer uma poção para que o Henrique ficasse bom.
Fizeram a poção e quando o dragão estava a dormir, deitaram-na em cima da cabeça.
E assim o dragão que era muito mau, tornou-se um dragão muito bom.

José Francisco, José Manuel, Henrique – 3.ºano

Os três amigos e a rainha má

Era uma vez um dragão chamado João Asas Grandes. Ele era um explorador de primeira classe e uma vez, quando estava à procura de uma planta rara, encontrou dois animais selvagens que se chamavam Rodrigo Águia Picadora e Fábio Leopardo Dentes de Tubarão. A partir desse dia ficaram os melhores amigos.
Eles partiram numa longa viagem e descobriram um castelo assombrado e de muito mau gosto. Lá dentro, havia uma rainha má chamada Sara Rainha Má, que era muito fina e que nesse momento estava a pôr batom preto nos lábios. Quando acabou disse:
             - Ha ha! Eu vou tornar esta floresta tão bonita numa floresta tão horrível, que ninguém vai querer estar aqui. É um plano brilhante, nada o pode estragar. Ha ha ha! 
            Depois olhou para o espelho e viu uma cauda de dragão, um bico de águia e um dente de leopardo. Olhou para trás e não viu nada. Voltou a olhar para trás e viu um dragão, um leopardo e uma águia. O dragão disse:
            - Nós vamos derrotar-te! – mas viram que ela era poderosa e fugiram  a sete pés.
            Fecharam a porta e quando saíram viram um exército de crocodilos. O dragão pegou o leopardo e disse à águia:
             - Vamos sair daqui a voar.
            Voaram para a sua cabana para se prepararem para matar a rainha má. A Águia tinha uma metralhadora, o leopardo uma bazuca e o dragão tinha uma armadura de fogo.
            Quando a rainha foi procurá-los, os três amigos conseguiram matá-la e ficaram amigos dos crocodilos.

Rodrigo, Fábio, João, Nicole – 4.ºano
           

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Exposição O texto dramático

No âmbito do projeto Baú de Leitura, está patente esta semana na nossa escola, a exposição «O texto dramático». Esta exposição é o resultado do projeto concelhio da coordenação Calheta/Ponta do Sol e nela estão representadas dez escolas.


quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Slide Octaviano Correia

Este é um slide com trabalhos sobre textos de Octaviano Correia, com especial destaque para a história "O casamento do Tiago", a partir da qual discutiu-se o tema da Deficiência, tendo os próprios alunos experienciado a dificuldade de escrever com a boca.



quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

O coelhinho Saltarico

Após a leitura/audição do poema de Octaviano Correia "O coelhinho Saltarico", as diferentes turmas criaram um poema, seguindo o mesmo molde:

Anda por aqui
anda por ali
anda por todo o lado.
O gato Gatão
nunca pára de miar
nunca pára de arranhar.
Amarelo
como o sol,
pêlo macio
de algodão,
o gato Gatão
é uma fofura.
(2.ºano)
Voa aqui
voa ali
voa em frente
voa para trás.
O passarinho Piu-piu
nunca pára de voar
nunca pára de cantar.
Penas macias
como o pêssego,
amarelinho como o sol,
o passarinho Piu-piu
é meiguinho
e amoroso.
(1.ºano)
Come aqui
come ali
come em todo o lado.
A ovelhinha fofinha
está sempre a comer.
Pêlo encaracolado,
branquinho
como a neve,
a ovelhinha fofinha
é fofa
como uma doce nuvem.
Ela é um doce
de ternura.
(Mayara, 3.ºano)
Nada aqui
nada ali
nada em frente
volta atrás.
A orquinha nadadora
nunca pára de nadar
nunca pára de mergulhar.
Tem manchinhas
branquinhas
sempre ao vivo
para mostrar.
Corpo preto
com manchinhas,
sempre molhado
sempre a nadar...
é baleia assassina
e ninguém a consegue
apanhar.
(Beatriz, 4.ºano)

Salta aqui
Salta ali
É fofinho
E lindinho.
É o golfinho
Que vive no mar
E gosta de apanhar ar.
O golfinho
Vive com um peixinho,
É azulinho
E um docinho.
(Mariana – 3.ºano)

 
Caça aqui
Caça ali
Caça em frente
Volta atrás.
O puma Pumar
Nunca pára de caçar
Nunca pára de devorar.
Tem o pêlo macio de veludo
Castanho
Cor da terra.
O puma Pumar
É o rei da caçada
O rei dos devoradores.
Nunca pára de comer
Nunca pára de mastigar.
O puma Pumar
Só te vai ameaçar.
 (Bruno Alfredo – 4.ºano)


quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Carrinha Itinerante

No âmbito do Projecto Baú de Leitura, a nossa escola recebeu na última semana de Dezembro antes das férias a Carrinha Itinerante. Foi uma oportunidade para os alunos conhecerem aquela que era conhecida como a Carrinha Gulbenkien, carrinha essa que levava livros por toda a ilha, incrementando assim o gosto pela leitura.